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Após 1º caso da história, MS investiga nova suspeita de Febre Oropouche

Primeiro caso do Estado foi confirmado no mês passado

Mosquito transmissor da Febre Oropouche (Reprodução, Conselho Federal de Farmácia)

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) investiga uma suspeita de Febre Oropouche em Mato Grosso do Sul, após o primeiro caso da história regional ser confirmado no mês passado.

A pasta ainda aguarda o resultado de exames clínicos para confirmar. Apesar de não divulgar detalhes, a SES informa que o paciente esteve no Acre, área com transmissão local da doença. Ao retornar à MS procurou atendimento na rede privada de saúde e está sendo assistido.

primeiro caso de Febre do Oropouche da história de Mato Grosso do Sul foi registrado no dia 2 de junho. A paciente é uma mulher de 42 anos, que mora em Campo Grande. O ‘Local Provável de Infecção’ é na Bahia, já que ela esteve recentemente no estado nordestino.

Conforme publicado pelo Jornal Midiamax em maio, a doença já estava no radar da SES por conta do alto número de registros no Brasil. A arbovirose é semelhante à dengue e chikungunya.

A transmissão da Febre Oropouche é feita principalmente por mosquitos. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no sangue do mosquito por alguns dias. Quando esse mosquito pica outra pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela.

O que é Febre Oropouche?

A Febre do Oropouche é uma doença causada por um arbovírus, que foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente, nos estados da região amazônica. Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença:

  • Ciclo Silvestre: Nesse ciclo, os animais como bichos-preguiça e macacos são os hospedeiros do vírus. O mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, é considerado o principal transmissor nesse ciclo.
  • Ciclo Urbano: Nesse ciclo, os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O mosquito Culicoides paraenses também é o vetor principal.

Sintomas

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento da rede de saúde.

Fonte: Midiamax.

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