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Após sofrer acidente, caminhoneiro espera há 5 dias por cirurgia na Santa Casa

Adriano está internado desde a quarta-feira (25) após sofrer um acidente na rodovia que liga Rochedo a Campo Grande

Acidente ocorreu em estrada de MS Foto: (Leitor Midiamax)

Há cinco dias, Adriano Cassiano Ribeiro, 43 anos, aguarda uma cirurgia na Santa Casa de Campo Grande. O caminhoneiro está internado desde a última quarta-feira (25) após sofrer um acidente na rodovia que liga Rochedo a Campo Grande.

Morador de Nova Alvorada do Sul, Adriano foi transferido para a Capital, já que a Santa Casa é referência em trauma. Segundo ele, a cirurgia, de colocação de uma placa no braço, ainda não ocorreu devido à falta de vagas, mas diariamente o colocam em jejum às 23h e liberam às 12h, sem necessidade.

“Estou aqui desde quarta-feira (25) e ninguém faz nada. Estou esperando a cirurgia, mas sigo sem previsão. O médico nunca passou pelo meu quarto. Os remédios para dor não estão mais fazendo efeito”, relatou.

No dia do acidente, o caminhoneiro transportava uma carga de bagaço de cana para uma fazenda em Rio Negro, no interior do Estado, quando, ao fazer uma curva, perdeu o controle do veículo e tombou no acostamento.

“Estava descendo uma pequena serra, próximo a Campo Grande, no sentido Rochedo, quando na curva pisei no freio, mas perdi o controle. O caminhão tombou no acostamento e eu fraturei o braço”,

Adriano afirma que precisa fazer a cirurgia o quanto antes para voltar para casa e cuidar da família. Além disso, ele ressalta que a empresa para quem trabalha não ofereceu assistência após o acidente.

O que diz a Santa Casa?

Questionada sobre a situação do paciente a Santa Casa de Campo Grande informou que o hospital está enfrentando uma situação de superlotação, com aproximadamente 45 pacientes aguardando por cirurgias ortopédicas. Contudo, o hospital ressalta que continua recebendo diariamente diversos casos de variadas gravidades.

“Os atendimentos ocorrem conforme a priorização estabelecida por conduta médica, com foco especial em casos graves, tais como fraturas expostas, fraturas de fêmur, quadril e politraumas, que recebem atendimento prioritário”, diz a nota.

Fonte: Midiamax.

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