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Nicolás Maduro ordena fechamento da fronteira com o Brasil

Foto: Reprodução

Nesta sexta-feira (10), militares venezuelanos fecharam a fronteira com o Brasil na BR-174, em Pacaraima (RR), no dia da posse de Nicolás Maduro para um terceiro mandato. A medida evidencia o autoritarismo do regime chavista, marcado por repressão política e eleições amplamente contestadas.

Enquanto a Venezuela afunda em um regime de exceção, com violações sistemáticas de direitos humanos e repressão à oposição, o governo brasileiro, sob a liderança de Lula (PT), segue fazendo vista grossa para a ditadura. Embora o presidente não tenha reconhecido o resultado das eleições de 2024, sua postura em relação ao regime de Maduro permanece ambígua e marcada por uma retórica que evita críticas contundentes.

A reeleição de Maduro foi amplamente rejeitada por observadores internacionais, que apontam irregularidades no pleito e a falta de transparência. Ainda assim, a diplomacia brasileira não exerce pressão significativa sobre Caracas, optando por preservar laços históricos com o chavismo, mesmo diante das claras evidências de autoritarismo.

O fechamento das fronteiras com o Brasil e a Colômbia, justificado pelo regime venezuelano como uma suposta “conspiração internacional para perturbar a paz”, reflete o isolamento promovido por Maduro e seu uso de medidas arbitrárias para consolidar o poder. A falta de uma postura firme do Brasil diante dessas ações envia uma mensagem de complacência, enfraquecendo o papel do país como defensor da democracia na região.

Enquanto isso, milhões de venezuelanos continuam sofrendo com a crise econômica, a repressão política e a fuga em massa do país. A postura branda do governo brasileiro frente à ditadura de Maduro reforça a percepção de que interesses políticos estão sendo colocados acima da defesa intransigente da liberdade e dos direitos humanos.

Fonte: Star Mídia News.

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