Setor passa por alterações temporárias, o que altera a lista de procedimentos

Pacientes internados no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) do Trauma reclamam da espera de mais de 15 dias para cirurgias na Santa Casa de Campo Grande. O hospital relata que o setor precisou ser realocado temporariamente para o Centro Cirúrgico do Trauma, desativado durante a pandemia de covid-19.
Segundo o diretor técnico da Santa Casa, Dr. William Lemos, a recente alteração na Unidade de Trauma não está relacionada à superlotação. A medida foi tomada devido a necessidades estruturais e operacionais. O CTI do Trauma tem 12 leitos e estava funcionando normalmente.
No entanto, o Centro Cirúrgico do trauma, desativado durante a pandemia para receber pacientes infectados, não foi reativado após o período pandêmico devido à necessidade de reformas estruturais extensas.
“No início do segundo semestre de 2024, o sistema de ar-condicionado do CTI do Trauma sofreu avarias significativas. A temperatura elevada dificultou a manutenção do ambiente adequado para os pacientes. Após avaliação técnica conjunta, foi decidido realocar temporariamente o CTI para o Centro Cirúrgico do Trauma desativado”, diz a nota.
Manutenção
Duas empresas foram contratadas para reparar o ar-condicionado, mas não conseguiram devido aos altos custos e falhas no sistema. Como solução, foi iniciada a fabricação de uma nova peça, juntamente com um plano de reforma estrutural.
Durante o período da covid-19, o setor foi adaptado com estruturas improvisadas para isolamento de pacientes. Com a reforma do ar-condicionado, estão sendo implementadas divisórias mais adequadas e repartições de drywall, alinhadas às normas da Vigilância Sanitária.
“Após a conclusão das reformas, o CTI retornará ao seu setor original, e o Centro Cirúrgico do trauma passará por um processo de reativação, incluindo a aquisição de novos equipamentos. Reforçamos que essa medida visa melhorar a infraestrutura e garantir a qualidade do atendimento. A alteração não impacta a disponibilidade de leitos, que continuam sendo utilizados normalmente”.
Fonte: Midiamax.