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Segurança em casa de acolhimento de crianças e adolescentes em Costa Rica entra na mira do MPMS

Promotoria recomendou que seja construído um muro de alvenaria e que uma equipe de segurança fique integralmente no espaço para evitar conflitos

Espaço acolhe crianças e adolescentes. Imagem ilustrativa. (Madu Livramento/Jornal Midiamax)

O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) recomendou à Prefeitura de Costa Rica, a 327 km de Campo Grande, que aumente a segurança na Casa Lar Santa Terezinha. O local é uma unidade de acolhimento para crianças e adolescentes vítimas de abandono dos pais ou responsáveis.

Conforme a publicação no Diário Oficial do órgão, desta terça-feira (11), entre os problemas verificados estão os vidros das janelas quebrados em mais de uma ocasião por adolescentes acolhidos, que utilizaram os estilhaços para colocar a si próprios e a terceiros em risco.

Os acolhidos ainda têm tido contato com terceiros devido à grade que existe na frente da Casa Lar Santa Terezinha. Além disso, a equipe de segurança trabalha de forma intermitente. Foi verificado que, quando estão ausentes, há aumento de conflitos e violência no local.

Diante disso, o Promotor de Justiça Guilherme Pereira Diniz Penna deu 60 dias para que a Prefeitura de Costa Rica faça adequações das portas e janelas para que não sejam utilizados como armas pelas crianças e adolescentes e substitua a grade por um muro de alvenaria ou outro material que evite contato externo não supervisionado com os acolhidos. 

A promotoria também recomendou que seja mantida uma equipe de segurança em período integral no local pelo menos até o fim do ano, “quando a questão poderá ser reavaliada”. O prefeito Cleverson Alves dos Santos (PP) terá 15 dias para responder se irá acatar ou não a recomendação do MPMS. 

Midiamax solicitou uma nota à prefeitura sobre o assunto e aguarda resposta. A matéria foi feita a partir de documentos públicos e o espaço segue aberto para manifestações. 

Fonte: Midiamax.

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