A morte de Fabrícia de Souza Santos, de 29 anos, que teve 65% do corpo queimado em um incêndio em sua residência no bairro Aero Rancho, em Campo Grande, levanta dúvidas entre familiares, que não acreditam na hipótese de suicídio. Segundo informações apuradas pelo TopMídiaNews, Fabrícia teria se envolvido em uma briga com uma vizinha antes do incidente, e a família suspeita de um casal que estava com ela na noite da tragédia.
Conforme relatado, Fabrícia foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e levada para a Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na madrugada do último sábado (28).
Em entrevista ao TopMídiaNews, a irmã de Fabrícia afirmou que a vítima estava bebendo em casa na companhia de um casal de vizinhos antes do incêndio. A irmã contou que Fabrícia havia discutido e até se envolvido fisicamente com a vizinha horas antes do ocorrido, mas que as duas já haviam retomado o contato e estavam juntas novamente.
De acordo com o casal suspeito, Fabrícia teria pedido um isqueiro para fumar, se trancado no quarto e ateado fogo à residência. No entanto, a família questiona essa versão, argumentando que o quarto não possuía chave. “Ele disse que ela pediu um esqueiro para fumar, mas se trancou no quarto e ateou fogo, mas o quarto nem tinha chave“, relatou a irmã da vítima ao TopMídiaNews.
A mãe de Fabrícia também criticou a omissão de socorro relatada pelo vizinho. “Ele disse que não pôde ajudar porque estava com a mão machucada. Para mim, isso é omissão de socorro”, declarou.
Outro ponto que despertou suspeitas foi o fato de os vizinhos terem contratado uma caçamba para limpar a casa logo após o incêndio, o que pode prejudicar a perícia. “A família acredita que eles estejam envolvidos. Se não foram eles, por que não foram depor?”, questionou a irmã.
O caso foi registrado na Depac Cepol e está sendo investigado pela DHPP (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios).
Fonte: Star Mídia News.