Polícia

PM que atirou em cliente em confusão em bar vira réu em Campo Grande 

Na época, PM disse que estava tentando conter uma briga no bar

Foto: (Reprodução)

O Policial Militar que atirou em um cliente em uma confusão em um bar, em março deste ano, em Campo Grande, virou réu pela tentativa de homicídio. O militar estava com outros policiais no bar em uma confraternização quando aconteceu a confusão.

Nesta segunda-feira (13) testemunhas foram ouvidas em depoimento, mas o que foi dito durante a audiência não foi divulgado. Depois das alegações finais apresentadas, o magistrado Aluízio Pereira dos Santos, responsável pelo caso, decide se o policial vai a júri ou não pela tentativa de homicídio.

A denúncia do MPMS (Ministério Público Estadual) traz que o policial cometeu o crime por motivo torpe, “Assim, a investigação revela que o denunciado GUILHERME SANTOS FARIAS praticou o crime impelido por motivo torpe, pois tentou matar a vítima por conta do desentendimento anterior entre um amigo do denunciado e a vítima no bar.”

Confusão no bar que acabou em tiros

O militar que deu o tiro no cliente do bar estava com mais quatro amigos confraternizando por volta das 21 horas, quando de acordo com o soldado ocorreu um desentendimento com o cliente de uma mesa próxima que estava acompanhado de uma mulher.

Durante o desentendimento, a vítima partiu para cima de um dos amigos do grupo, dando um soco em seu rosto, neste momento, os outros homens se levantaram. O cliente acaba caindo no chão e se levanta partindo para cima do grupo. O soldado entra no meio da briga para tentar separar, segundo seu relato.

Mas, a mulher que estava acompanhando a vítima entrou no meio da confusão e tentou retirar a arma que estava com o soldado e, nesse momento, acabou ocorrendo o disparo que acertou o tórax da vítima, que foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para a Santa Casa.

A mulher disse aos policiais que atenderam ao chamado que tentou entrar no meio para separar a briga porque estava muito nervosa. A pistola do soldado foi apreendida e ele preso, sendo levado para a delegacia, já que segundo a delegada ao verificar as câmeras de segurança concluiu que não houve legítima defesa. Não há informações do estado de saúde do homem ferido pelo militar.

Fonte: Midiamax.

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