Fatos estão sendo apurados pela Coordenadoria de Gestão Escolar e do Nise (Núcleo de Inteligência de Segurança Escolar)
Um suposto caso de assédio denunciado por alunos contra um professor está sendo investigado pela SED (Secretaria de Estado de Educação) em uma escola estadual de Campo Grande nesta quinta-feira (4).
Informações passadas ao Jornal Midiamax são de que o professor estaria assediando algumas alunas do ensino fundamental e até relatando sobre a própria vida sexual com as estudantes. A denúncia ainda diz que outro professor estaria cometendo o mesmo crime contra as alunas.
Porém, quando as vítimas desse suposto assédio procuraram a direção da escola para denunciar o professor, teriam sido ‘mandadas’ a ficarem em silêncio e até acionado a polícia para o local.
Assim, foi criada uma página na rede social para expor os fatos, onde teriam sido publicados quatro relatos, mas a mesma foi desativada. Os alunos ainda teriam decidido realizar um protesto com o intuito de dar voz as vítimas do suposto assédio, mas foi cancelado.
Outro fato relatado ao Jornal Midiamax é de que dois alunos que teriam tentado ajudar as vítimas procurando a direção escolar para denunciar o professor, foram expulsos. Eles devem permanecer na instituição somente até o encerramento do bimestre.
“Fiquei chocada com a situação, eu estudo lá já três anos e não notei isso apesar de que esse professor assediador não me deu aula em nenhum desses anos”, relatou um dos estudantes.
Contudo, procurada pela reportagem, a SED informou que a expulsão em decorrência do suposto assédio não procede. Além disso, os fatos estão sendo apurados pela Coordenadoria de Gestão Escolar e do Nise (Núcleo de Inteligência de Segurança Escolar).
Confira a nota na íntegra:
“A Secretaria de Estado de Educação informa que está ciente das denúncias e deu início aos procedimentos necessários para averiguação dos fatos apontados por intermédio da Coordenadoria de Gestão Escolar e do Nise (Núcleo de Inteligência de Segurança Escolar). A informação sobre possíveis expulsões, decorrentes deste caso, não procede.”
Fonte: Midiamax.