Método contraceptivo estará disponível para pessoas adultas em situações pré-determinadas
A partir do próximo dia 2 de janeiro os planos de saúde estarão obrigados a oferecer implantes subdérmicos para contracepção. A resolução foi publicada pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) e define critérios específicos para a utilização do método.
Segundo o texto, o método contraceptivo estará disponível para pessoas adultas em situações pré-determinadas. Portanto, podem se beneficiar da decisão quem estiver usando medicamentos teratogênicos, como isotretinoína, metotrexato, talidomida e antimicrobianos da classe tetraciclina, que podem causar malformação no feto durante a gravidez.
O que são
Esses implantes contraceptivos são um pequeno tubo de plástico, de cerca de 4 centímetros de comprimento por 2 milímetros de largura, lembrando um palito de fósforo.
Eles são colocados debaixo da pele do braço da mulher e contêm o hormônio etonogestrel, uma forma sintética de progesterona, que impede a ovulação e, assim, evita a gravidez. A ação contraceptiva desses implantes dura até 3 anos, e é de fácil remoção.
Os detalhes da resolução da ANS constam na resolução normativa 619, que altera a resolução 465/2021. A medida também inclui pessoas em situação de rua, detentas e trabalhadoras do sexo.
Métodos
De maneira geral, regulamentação vai permitir a ampliação do acesso de métodos contraceptivos a mulheres e pessoas com útero em idade fértil.
Atualmente, métodos como DIU (dispositivo intrauterino) e a ligadura das trompas são ofertados pelos planos de saúde.
Fonte: Midiamax.